Por muito pouco não desisti da leitura nas dez primeiras páginas; enquanto procurava o preço do livro na internet (para já tentar revendê-lo), encontrei também uma resenha esclarecedora, que me fez respirar fundo e ir até o final da obra.
Continua não sendo um livro de que goste, necessariamente - ainda assim, realmente há algumas narrativas dentro da obra que são mais interessantes. E, por mais que o personagem seja um porco chauvinista, o fato de nos identificarmos com seus pensamentos em alguns momentos serve como um alerta de que, no fim, estamos todos no mesmo barco. A história segue o mesmo curso independentemente de nossas idiossincrasias, e ser capaz de alguma identificação com o outro é um exercício que pode sim render bons frutos.
As histórias coloridas dentro da edição são as melhores - até porque o traço de Crumb é bastante sujo, o que dificulta a leitura. Das narrativas em preto e branco, a que ocorre durante uma entrevista do autor a uma revista católica é a mais interessante - e satírica.
Continua não sendo um livro de que goste, necessariamente - ainda assim, realmente há algumas narrativas dentro da obra que são mais interessantes. E, por mais que o personagem seja um porco chauvinista, o fato de nos identificarmos com seus pensamentos em alguns momentos serve como um alerta de que, no fim, estamos todos no mesmo barco. A história segue o mesmo curso independentemente de nossas idiossincrasias, e ser capaz de alguma identificação com o outro é um exercício que pode sim render bons frutos.
As histórias coloridas dentro da edição são as melhores - até porque o traço de Crumb é bastante sujo, o que dificulta a leitura. Das narrativas em preto e branco, a que ocorre durante uma entrevista do autor a uma revista católica é a mais interessante - e satírica.
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