Segundo livro da extensa obra drummondiana, Brejo das Almas já deixa as primeiras marcas da voz de um poeta sem preocupações formais explícitas (como o tom modernista e satírico de sua estreia com Alguma poesia).
A reunião traz alguns dos poemas e versos mais conhecidos do mineiro ("O amor bate na porta/ o amor bate na aorta,/ fui abrir e me constipei"; "Perdi o bonde e a esperança. / Volto pálido para casa."; "Carlos, sossegue, o amor / é isso que você está vendo: / hoje beija, amanhã não beija, / depois de amanhã é domingo/ e segunda-feira ninguém sabe / o que será"). Ainda assim, é um livro que fica obscurecido pela importância dos que lhe seguem, como Sentimento do mundo, A rosa do povo e Claro enigma.
Não há, de fato, um projeto temático claramente identificado nos versos, que discorrem sobre assuntos diversos: o amor, a política, a desesperança, o desejo... No entanto, de modo geral boa parte dos poemas deixa latente a questão do corpo e da sensualidade, talvez justificando o título do livro: corporalidades em destaque em contraste com almas brejeiras.
A reunião traz alguns dos poemas e versos mais conhecidos do mineiro ("O amor bate na porta/ o amor bate na aorta,/ fui abrir e me constipei"; "Perdi o bonde e a esperança. / Volto pálido para casa."; "Carlos, sossegue, o amor / é isso que você está vendo: / hoje beija, amanhã não beija, / depois de amanhã é domingo/ e segunda-feira ninguém sabe / o que será"). Ainda assim, é um livro que fica obscurecido pela importância dos que lhe seguem, como Sentimento do mundo, A rosa do povo e Claro enigma.
Não há, de fato, um projeto temático claramente identificado nos versos, que discorrem sobre assuntos diversos: o amor, a política, a desesperança, o desejo... No entanto, de modo geral boa parte dos poemas deixa latente a questão do corpo e da sensualidade, talvez justificando o título do livro: corporalidades em destaque em contraste com almas brejeiras.
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