As produções culturais mexicanas que chegam ao Brasil são carregadas de estereótipos, o que pode nos levar a mirar toda a sua cultura com um olhar de desconfiança. No entanto, nem só de novelas maquiavélicas e de seriados pastelões se compõe o seu repertório audiovisual; esta comédia despretensiosa é a prova disso.
Ainda que com a participação de Héctor Bonilla, galã de Chaves, o gênero desta produção é bastante diferente. Há sim alguns clichês e idealizações (que, no entanto, enquanto inseridos em uma comédia não são exagerados), mas, no geral, o longa consegue surpreender em um ou outro aspecto.
O ponto mais interessante talvez seja abordar o fim da cultura mariachi e o quanto ela é formativa da tradição mexicana. O final um pouco previsível não deixa de ser um apelo à valorização da cor local, e, assim, uma crítica à aceitação passiva dos produtos culturais estadunidenses.
Ainda que com a participação de Héctor Bonilla, galã de Chaves, o gênero desta produção é bastante diferente. Há sim alguns clichês e idealizações (que, no entanto, enquanto inseridos em uma comédia não são exagerados), mas, no geral, o longa consegue surpreender em um ou outro aspecto.
O ponto mais interessante talvez seja abordar o fim da cultura mariachi e o quanto ela é formativa da tradição mexicana. O final um pouco previsível não deixa de ser um apelo à valorização da cor local, e, assim, uma crítica à aceitação passiva dos produtos culturais estadunidenses.
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