2000 entrevistados. 60 países. Mais de 20 línguas faladas. Na versão estendida, cerca de 4h30 de duração. Nota 8,7 no IMDB. Lançado em 63 idiomas. Se todos esses dados parecem hiperbólicos, não é para menos: afinal, o tema deste documentário é a nossa enorme, complexa, injusta, sofrida, alegre humanidade.
Começo pela fotografia, que é um dos muitos atributos desta película. As entrevistas são feitas contra um fundo preto, mostrando apenas o rosto do falante, o que tange toda a nossa concentração para o seu discurso, o valor inigualável de suas palavras. No entanto, entre uma entrevista e outra, na mudança de temas, há a inserção de imagens panorâmicas preciosas. Ora revelando um pouco das belezas desconhecidas do planeta, ora servindo de contraponto às entrevistas, as filmagens de paisagens são absolutamente incríveis - dariam, por si só, um filme.
Os temas, na versão estendida, são vários: passeiam pelo amor, perdão, religião, liberdade, violência e terminam com uma pergunta a la Abujamra: qual é o sentido da vida? Cada um dos entrevistados, com sua cultura e visão de mundo, vai nos preenchendo com suas respostas arrebatadoras; descobrimos, um pouco pasmos, que, no nosso conforto de espectadores, temos os mesmos anseios que um indiano faminto, um condenado à morte, um assassino, um dono de terras.
A beleza deste filme, tão profundo, reside nesta simples verdade: somos tão iguais e tão diferentes. Nossas particularidades, contudo, não vão além da nossa humanidade comum. Assim, assistir a este documentário é um exercício imenso de empatia, de conectar-se ao outro, ao que parece distante sendo, na verdade, muito próximo.
Começo pela fotografia, que é um dos muitos atributos desta película. As entrevistas são feitas contra um fundo preto, mostrando apenas o rosto do falante, o que tange toda a nossa concentração para o seu discurso, o valor inigualável de suas palavras. No entanto, entre uma entrevista e outra, na mudança de temas, há a inserção de imagens panorâmicas preciosas. Ora revelando um pouco das belezas desconhecidas do planeta, ora servindo de contraponto às entrevistas, as filmagens de paisagens são absolutamente incríveis - dariam, por si só, um filme.
Os temas, na versão estendida, são vários: passeiam pelo amor, perdão, religião, liberdade, violência e terminam com uma pergunta a la Abujamra: qual é o sentido da vida? Cada um dos entrevistados, com sua cultura e visão de mundo, vai nos preenchendo com suas respostas arrebatadoras; descobrimos, um pouco pasmos, que, no nosso conforto de espectadores, temos os mesmos anseios que um indiano faminto, um condenado à morte, um assassino, um dono de terras.
A beleza deste filme, tão profundo, reside nesta simples verdade: somos tão iguais e tão diferentes. Nossas particularidades, contudo, não vão além da nossa humanidade comum. Assim, assistir a este documentário é um exercício imenso de empatia, de conectar-se ao outro, ao que parece distante sendo, na verdade, muito próximo.
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