Uma das histórias que compõem talvez a maior série ocidental - A comédia humana, de Balzac -, Eugénie Grandet pertence ao arco de narrativas provincianas. Assim, seus tipos humanos contrastam com a euforia de uma Paris em festa, apegados a valores e costumes mais tradicionais.
Romance malogrado, desfecho melancólico - não há muitos elementos sobressalentes nesta trama interessante, porém bastante simples. Se algum fator merece destaque, certamente é o personagem do senhor Grandet, retratado como um ávaro para Tio Patinhas nenhum botar defeito. Ainda que muito caricato, seu apego ao dinheiro pode representar uma crítica à classe burguesa ascendente da França de então.
É um romance característico do Realismo não apenas pelo seu retrato desesperançoso da raça humana, mas também por toda a estética empregada. A minuciosidade na descrição de detalhes, por exemplo, pode ser um ponto de distanciamento do leitor atual - contudo, aos poucos a narrativa pega no tranco e se desenvolve (sem grandes surpresas e nem decepções).
Romance malogrado, desfecho melancólico - não há muitos elementos sobressalentes nesta trama interessante, porém bastante simples. Se algum fator merece destaque, certamente é o personagem do senhor Grandet, retratado como um ávaro para Tio Patinhas nenhum botar defeito. Ainda que muito caricato, seu apego ao dinheiro pode representar uma crítica à classe burguesa ascendente da França de então.
É um romance característico do Realismo não apenas pelo seu retrato desesperançoso da raça humana, mas também por toda a estética empregada. A minuciosidade na descrição de detalhes, por exemplo, pode ser um ponto de distanciamento do leitor atual - contudo, aos poucos a narrativa pega no tranco e se desenvolve (sem grandes surpresas e nem decepções).
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