Uma das vantagens de se arriscar em filmes, livros, obras de arte de culturas alheias é conhecer outros modos de ser, pensar e estar no mundo. Em um romance japonês do início do século XX, o choque ideológico e social não pode ser nada menos do que profundamente impactante.
Ambientada no fim da era Meiji, a trama de Natsume Soseki revela aspectos de um país em processo de modernização e ocidentalização, o que gera um conflito potente com a tradição. Nesse contexto, as figuras de um jovem e um professor mais idoso norteiam a história, por vezes renovando este embate entre o velho e o novo.
Até o ritmo da narrativa é marcadamente diferente do qual estamos acostumados, com a adoção de um tom mais pausado, meditativo. Assim como no romance Eu sou um gato, a trama parece ser mais centrada na filosofia do que no ato de contar cada episódio.
É uma obra eficiente, na medida em que aborda literariamente um contexto histórico de profundas mudanças no Japão. Contudo, para mim, ao menos (talvez pela distância cultural) foi difícil criar laços afetivos com a narrativa e com os personagens, apesar do título enganoso.
Ambientada no fim da era Meiji, a trama de Natsume Soseki revela aspectos de um país em processo de modernização e ocidentalização, o que gera um conflito potente com a tradição. Nesse contexto, as figuras de um jovem e um professor mais idoso norteiam a história, por vezes renovando este embate entre o velho e o novo.
Até o ritmo da narrativa é marcadamente diferente do qual estamos acostumados, com a adoção de um tom mais pausado, meditativo. Assim como no romance Eu sou um gato, a trama parece ser mais centrada na filosofia do que no ato de contar cada episódio.
É uma obra eficiente, na medida em que aborda literariamente um contexto histórico de profundas mudanças no Japão. Contudo, para mim, ao menos (talvez pela distância cultural) foi difícil criar laços afetivos com a narrativa e com os personagens, apesar do título enganoso.
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