Lope é um filme do entre-fronteiras: retrata a vida do poeta espanhol Lope de Vega (mais precisamente, sua atribulada juventude) sob o ponto de vista de um diretor brasileiro. O resultado, se não acaba em samba, por outro lado não foge completamente ao carnaval de assuntos e temas. Brigas de espada, teatro de rua, traição, amor, pobreza, Igreja... são múltiplos os enfoques da obra, que, contudo, não se perde completamente em meio de sua intrincada estrutura.
O longa atende bem ao princípio a que se propôs: traçar um panorama da vida do poeta. De brinde, o espectador ganha algumas reflexões extras sobre o valor da poesia e da arte, além da audição de muitos dos poemas do espanhol.
As atuações são boas, a fotografia é encantadora e o conjunto parece bastante verossímil. Não é um filme perfeito, dada a grande variedade de temas abordados sem muita profundidade, mas é suficientemente encantador para que saiamos do cinema com vontade de conhecer mais sobre a vida e a obra do grande Lope.
O longa atende bem ao princípio a que se propôs: traçar um panorama da vida do poeta. De brinde, o espectador ganha algumas reflexões extras sobre o valor da poesia e da arte, além da audição de muitos dos poemas do espanhol.
As atuações são boas, a fotografia é encantadora e o conjunto parece bastante verossímil. Não é um filme perfeito, dada a grande variedade de temas abordados sem muita profundidade, mas é suficientemente encantador para que saiamos do cinema com vontade de conhecer mais sobre a vida e a obra do grande Lope.
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