Com apenas 3 poemas (ou um poema longo dividido em três partes), Matéria de Poesia é uma obra que consegue sintetizar muito da poética deste autor mato-grossense. Como já o traz o próprio título, é um livro de metalinguagens, invenções, ficcionalizações - é um ser e estar neste espaço mito-poético, entre pedaços de lixo, de Pantanal e de poema com cara de prosa.
Poeta de mão cheia, Manoel consegue produzir um verdadeiro tratado sobre os motivos de sua poesia sem ser pedante, artificial ou presunçoso. Afinal, a marca central de sua escrita é a simplicidade, a valorização do pequeno, do que é descartado, ignorado. Nesse contexto, nada mais justo que um livrinho pequeno, de poucas páginas - mas muito poderoso.
A primeira parte do poema, "Matéria de poesia", qualifica os materiais e sentimentos utilizados na construção da poética. A segunda, "Com os loucos de água e estandarte", passeia por algumas imagens mais surrealistas, oníricas, mais míticas do que herméticas. Para finalizar, "Aproveitamento de materiais e passarinhos de uma demolição" traz a concretude, o pé no chão - e as asas - que os versos de Manoel nos trazem, em um delicioso paradoxo.
Poeta de mão cheia, Manoel consegue produzir um verdadeiro tratado sobre os motivos de sua poesia sem ser pedante, artificial ou presunçoso. Afinal, a marca central de sua escrita é a simplicidade, a valorização do pequeno, do que é descartado, ignorado. Nesse contexto, nada mais justo que um livrinho pequeno, de poucas páginas - mas muito poderoso.
A primeira parte do poema, "Matéria de poesia", qualifica os materiais e sentimentos utilizados na construção da poética. A segunda, "Com os loucos de água e estandarte", passeia por algumas imagens mais surrealistas, oníricas, mais míticas do que herméticas. Para finalizar, "Aproveitamento de materiais e passarinhos de uma demolição" traz a concretude, o pé no chão - e as asas - que os versos de Manoel nos trazem, em um delicioso paradoxo.
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