Com um dos Oscars mais polêmicos da história da premiação, Moonlight é um filme que desperta naturalmente a curiosidade do espectador. Para o cinema estadunidense, é também uma obra de abordagem/temática diferenciada; ao contrário da grande maioria das produções hollywoodianas, esta se centra em um núcleo periférico dentro do sistema econômico do Tio Sam.
Talvez, contudo, o choque seja maior para o público estadunidense; como brasileira e espectadora de vários filmes que retratam a pobreza de um ponto de vista quase determinista, o roteiro não foi uma novidade. De certa forma, é bem parecido com o de vários longas destas terras tupiniquins.
Em uma época de tanta discussão sobre a representatividade, Moonlight talvez valha mais pelo peso histórico; afinal, se são raros os retratos da pobreza dos Estados Unidos, ainda mais escassos são os personagens gays e pobres dentro desse contexto. É um filme bem realizado, com uma fotografia bonita, uma boa construção narrativa, atuações fortes, mas que engaja pouco. Que, no entanto, seja a inspiração de obras melhores por vir.
Talvez, contudo, o choque seja maior para o público estadunidense; como brasileira e espectadora de vários filmes que retratam a pobreza de um ponto de vista quase determinista, o roteiro não foi uma novidade. De certa forma, é bem parecido com o de vários longas destas terras tupiniquins.
Em uma época de tanta discussão sobre a representatividade, Moonlight talvez valha mais pelo peso histórico; afinal, se são raros os retratos da pobreza dos Estados Unidos, ainda mais escassos são os personagens gays e pobres dentro desse contexto. É um filme bem realizado, com uma fotografia bonita, uma boa construção narrativa, atuações fortes, mas que engaja pouco. Que, no entanto, seja a inspiração de obras melhores por vir.
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