Este talvez tenha sido o primeiro livro que comprei para a faculdade, e que nunca terminei de ler - iniciando, assim, uma grande e interminável saga de leituras pendentes. É também quase um documento histórico dos meus hábitos de leitura - adquirido com um dinheiro muito suado, é um livrinho que encapei com plástico transparente, que grifei usando só lápis - e régua - e que levei para o autor autografar. Ou seja, muito distante do casos de orelhas, papel amassado, lombadas rasgadas que é minha estante hoje - ainda que tudo faça parte de um mesmo processo, da minha formação como leitora.
Um dos motivos de esta obra ter quase que inaugurado a minha pilha de leituras incompletas é o fato de que, mesmo na faculdade, eu sempre ter tido a impressão de que o discurso da sociolinguística, por vezes, é um tanto repetitivo. Se essa é apenas uma impressão de leitora quase leiga, ela infelizmente se reforça na coleção na qual o livro se encaixa. A série "Dispersos" busca reunir textos espalhados de um mesmo autor - que muitas vezes dizem sim a mesma coisa.
A parte em que havia abandonado a leitura, contudo, é uma das mais interessantes - Dino Preti, após fazer estudos diversos da oralidade, mergulha em grandes obras literárias brasileiras para analisar como o oral se revela (ou se mascara) no escrito.
Para mim, o gosto de nostalgia foi o melhor prazer da obra. No entanto, como quase tudo publicado por Preti, é didático, esclarecedor e necessário. Ainda que possa parecer repetitivo, o discurso da Sociolinguística precisa sim ser constantemente reafirmado.
Um dos motivos de esta obra ter quase que inaugurado a minha pilha de leituras incompletas é o fato de que, mesmo na faculdade, eu sempre ter tido a impressão de que o discurso da sociolinguística, por vezes, é um tanto repetitivo. Se essa é apenas uma impressão de leitora quase leiga, ela infelizmente se reforça na coleção na qual o livro se encaixa. A série "Dispersos" busca reunir textos espalhados de um mesmo autor - que muitas vezes dizem sim a mesma coisa.
A parte em que havia abandonado a leitura, contudo, é uma das mais interessantes - Dino Preti, após fazer estudos diversos da oralidade, mergulha em grandes obras literárias brasileiras para analisar como o oral se revela (ou se mascara) no escrito.
Para mim, o gosto de nostalgia foi o melhor prazer da obra. No entanto, como quase tudo publicado por Preti, é didático, esclarecedor e necessário. Ainda que possa parecer repetitivo, o discurso da Sociolinguística precisa sim ser constantemente reafirmado.
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