Para quem nada conhece da obra ou da vida de Stefan Zweig (caso no qual provavelmente me incluo, dado que apenas comecei a ler a "Autobiografia: o mundo de ontem"), o filme sobre a vida do escritor austríaco talvez não seja nada mais do que um longa interessante.
Não se trata de uma produção intrincada, fragmentária ou que pressuponha conhecimentos específicos de seu espectador; ainda assim, não tem o objetivo de ser didática. Dividida em algumas cenas, nos leva a acompanhar a vida do escritor, refugiado do nazismo, no Brasil - até seu suicídio, em 1942.
O panorama que se constrói é o de um mundo em derrocada, no qual resta pouca ou nenhuma esperança. Com mais de 60 anos, Zweig não esperou pelo desenrolar dos eventos trágicos da guerra. Talvez sem forças para recomeçar mais uma vez (afinal, ele também sobreviveu ao primeiro grande conflito europeu), o literato optou pela solução talvez mais desesperada, talvez mais racional.
É uma obra que prende a atenção e que desperta o interesse sobre Zweig. Além disso, consegue ser um retrato da desilusão que permeava a época. Longe de ser um filme imperdível, é bastante razoável.
Não se trata de uma produção intrincada, fragmentária ou que pressuponha conhecimentos específicos de seu espectador; ainda assim, não tem o objetivo de ser didática. Dividida em algumas cenas, nos leva a acompanhar a vida do escritor, refugiado do nazismo, no Brasil - até seu suicídio, em 1942.
O panorama que se constrói é o de um mundo em derrocada, no qual resta pouca ou nenhuma esperança. Com mais de 60 anos, Zweig não esperou pelo desenrolar dos eventos trágicos da guerra. Talvez sem forças para recomeçar mais uma vez (afinal, ele também sobreviveu ao primeiro grande conflito europeu), o literato optou pela solução talvez mais desesperada, talvez mais racional.
É uma obra que prende a atenção e que desperta o interesse sobre Zweig. Além disso, consegue ser um retrato da desilusão que permeava a época. Longe de ser um filme imperdível, é bastante razoável.
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