Canonizado no imaginário brasileiro, "O bem-amado" nem sempre foi uma produção global televisiva de muito sucesso - publicado inicialmente em 1962, despertou a censura e o ódio durante o período de ditadura militar.
Na sua talvez mais conhecida peça teatral, Dias Gomes faz uma sarcástica interpretação da política brasileira, movida a interesses escusos e demagogias baratas - um texto bastante atual, portanto.
Por trabalhar com tipos e piadas rápidas, o tom geral da obra acaba sendo mais o humor - ao contrário de "O pagador de promessas" por exemplo, que beira a tragédia. Ainda que prefira a verve mais dramática do que a cômica, trata-se de uma produção bem realizada.
O mesmo não se aplica ao filme homônimo de 2010 dirigido por Guel Arraes. Na tentativa explícita de recriar o sucesso de "O Auto da Compadecida", o diretor se engana profundamente. Sem nem ser fiel ao texto original e nem conseguir reproduzir a comicidade anterior, o longa-metragem é um desperdício de tempo do espectador.
Na sua talvez mais conhecida peça teatral, Dias Gomes faz uma sarcástica interpretação da política brasileira, movida a interesses escusos e demagogias baratas - um texto bastante atual, portanto.
Por trabalhar com tipos e piadas rápidas, o tom geral da obra acaba sendo mais o humor - ao contrário de "O pagador de promessas" por exemplo, que beira a tragédia. Ainda que prefira a verve mais dramática do que a cômica, trata-se de uma produção bem realizada.
O mesmo não se aplica ao filme homônimo de 2010 dirigido por Guel Arraes. Na tentativa explícita de recriar o sucesso de "O Auto da Compadecida", o diretor se engana profundamente. Sem nem ser fiel ao texto original e nem conseguir reproduzir a comicidade anterior, o longa-metragem é um desperdício de tempo do espectador.
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