Diante de uma capa de best seller (algo como um Guia dos Curiosos sobre o desaparecimento de obras de arte), minhas expectativas eram de uma leitura de mero entretenimento. Entretanto, não contava com o currículo do autor: especializado em comercializar livros e obras raras, Rick Gekoski tem uma visão bastante apurada e crítica sobre o nosso consumo (por vezes, roubo) de arte.
Assim, ainda que seja muito interessante saber alguns dados sobre o desaparecimento de alguns ícones neste universo (como a própria Mona Lisa), este não é o foco principal do livro. Ao longo de seus capítulos, que não precisam ser lidos em ordem sequencial, somos apresentados a vários questionamentos interessantes.
Afinal, o que nos leva a consumir arte? A arte pode ser destruída por motivos políticos? Pode ser a representante de pessoas com moral duvidosa? Há separação entre a vida íntima e a obra produzida? Há um valor agregado em cada obra? Como comercializar o que é, em princípio, impagável?
Nem sempre concordo com as opiniões do autor, mas as perguntas que ele propõe são instigantes. Aparentemente banal, é um livrinho poderoso - ou, ao menos, engajador de boas questões.
Assim, ainda que seja muito interessante saber alguns dados sobre o desaparecimento de alguns ícones neste universo (como a própria Mona Lisa), este não é o foco principal do livro. Ao longo de seus capítulos, que não precisam ser lidos em ordem sequencial, somos apresentados a vários questionamentos interessantes.
Afinal, o que nos leva a consumir arte? A arte pode ser destruída por motivos políticos? Pode ser a representante de pessoas com moral duvidosa? Há separação entre a vida íntima e a obra produzida? Há um valor agregado em cada obra? Como comercializar o que é, em princípio, impagável?
Nem sempre concordo com as opiniões do autor, mas as perguntas que ele propõe são instigantes. Aparentemente banal, é um livrinho poderoso - ou, ao menos, engajador de boas questões.
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