A curta novela da escritora uruguaia Inés Bortagaray retrata um contexto afetivo bastante específico, que cativa mais o leitor que passou por experiências semelhantes: uma viagem de carro, durante a infância, com toda a família.
Centrada apenas no deslocamento (uma road trip bastante específica), a obra retrata desde os detalhes mais prosaicos (como a vontade que a protagonista tem de vomitar nesses passeios) até questões mais amplas, que ficam um pouco subentendidas. Pelo fato de a narradora ser criança, não se explica muito; é o leitor que infere que a viagem, por exemplo, pode ser uma fuga (afinal, estamos falando do Uruguai ditatorial).
Não foi uma obra que me encantou - talvez por pouco ter viajado durante a infância, talvez por algumas inverossimilhanças narrativas. A protagonista menina alterna fluxos de consciência infantis com um vocabulário, por vezes, muito adulto - o que me incomodou e acabou corrompendo um pouco o clima da narrativa.
Centrada apenas no deslocamento (uma road trip bastante específica), a obra retrata desde os detalhes mais prosaicos (como a vontade que a protagonista tem de vomitar nesses passeios) até questões mais amplas, que ficam um pouco subentendidas. Pelo fato de a narradora ser criança, não se explica muito; é o leitor que infere que a viagem, por exemplo, pode ser uma fuga (afinal, estamos falando do Uruguai ditatorial).
Não foi uma obra que me encantou - talvez por pouco ter viajado durante a infância, talvez por algumas inverossimilhanças narrativas. A protagonista menina alterna fluxos de consciência infantis com um vocabulário, por vezes, muito adulto - o que me incomodou e acabou corrompendo um pouco o clima da narrativa.
Comentários
Postar um comentário