Autor desconhecido para mim, Carlos Henrique Schroeder me conquistou nas viradas de página em uma livraria. Recheado de momentos poéticos, "As afinidades eletivas" é um livro que, aos poucos, vai ganhando o seu leitor.
Nem tudo se sustenta ou convence durante a narrativa das pouco mais de 100 páginas da obra. No entanto, os aspectos positivos pesam mais na emissão de um juízo definitivo. Dentre eles, estão: o conhecimento de mundo do escritor (que teve a mesma profissão de seu protagonista e conhece as verdades ocultas por trás do cargo de recepcionista de hotel; a mistura de gêneros diversos (ABC de cordel, poesia, prosa poética, diário), o que confere agilidade ao ritmo; boas passagens descritivas; personagens de um submundo poucas vezes trazido à tona no campo da literatura.
Se não está entre os mais bem acabados romances do mercado editorial de literatura brasileira contemporânea, também está longe de ser um livro falho ou de principiante. E, além de tudo, é uma obra bastante prazerosa.
Nem tudo se sustenta ou convence durante a narrativa das pouco mais de 100 páginas da obra. No entanto, os aspectos positivos pesam mais na emissão de um juízo definitivo. Dentre eles, estão: o conhecimento de mundo do escritor (que teve a mesma profissão de seu protagonista e conhece as verdades ocultas por trás do cargo de recepcionista de hotel; a mistura de gêneros diversos (ABC de cordel, poesia, prosa poética, diário), o que confere agilidade ao ritmo; boas passagens descritivas; personagens de um submundo poucas vezes trazido à tona no campo da literatura.
Se não está entre os mais bem acabados romances do mercado editorial de literatura brasileira contemporânea, também está longe de ser um livro falho ou de principiante. E, além de tudo, é uma obra bastante prazerosa.
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