Leonardo DiCaprio é um ator de quem aprendi a gostar ao longo do tempo; afinal, mesmo levando-se em consideração o clichê "Titanic", a soma de papéis instigantes do intérprete é muito maior. No entanto, em "J. Edgar" o naufrágio (moral) se repete.
O fato de contar a biografia do fundador da estrutura do F.B.I. como o conhecemos hoje já é o suficiente para deixar o espectador com um pé atrás - e quem dera fossem os dois. Ainda que tente, o longa pouco consegue ir além do discurso que o próprio J. Edgar defendia, ou seja: preconceituoso, arrogante, imperialista e cruel.
O pano de fundo talvez interesse quem estuda a história do país. Fora isso, o único ponto positivo é o retrato do protagonista em sua relação ambígua com a própria sexualidade. Entretanto, não consegui decidir se esta abordagem é uma tentativa de dar profundidade à história ou, simplesmente, de tornar o monstro mais humanizado.
DiCaprio já foi melhor - mesmo quando achava que era o dono do mundo.
O fato de contar a biografia do fundador da estrutura do F.B.I. como o conhecemos hoje já é o suficiente para deixar o espectador com um pé atrás - e quem dera fossem os dois. Ainda que tente, o longa pouco consegue ir além do discurso que o próprio J. Edgar defendia, ou seja: preconceituoso, arrogante, imperialista e cruel.
O pano de fundo talvez interesse quem estuda a história do país. Fora isso, o único ponto positivo é o retrato do protagonista em sua relação ambígua com a própria sexualidade. Entretanto, não consegui decidir se esta abordagem é uma tentativa de dar profundidade à história ou, simplesmente, de tornar o monstro mais humanizado.
DiCaprio já foi melhor - mesmo quando achava que era o dono do mundo.
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