Os primeiros cinco minutos de exibição são um prenúncio do pouco que podemos esperar deste filme: um dramalhão exagerado, cheio de clichês e com uma visão frágil da política dos Estados Unidos.
O único aspecto que talvez faça valer o nosso desperdício de tempo é o panorama de décadas dos EUA costurado com os retalhos de uma única história individual. Há uma certa unidade (inegável) na obra, mas isso não basta para garantir-lhe alguma qualidade.
Um exemplo do fraco revisionismo histórico são os retratos de J. Kennedy como um herói e de Nixon como um homem destruído - sendo que ambos mataram no Vietnã (sejam os nativos, sejam os estrangeiros). Outro, que podemos citar, é o discurso bastante comprometido em relação ao movimento dos Panteras Negras. Afinal, mesmo com um personagem principal negro, o longa não escapa de forjar preconceitos étnicos e de comprometer o discurso que deveria defender.
O único aspecto que talvez faça valer o nosso desperdício de tempo é o panorama de décadas dos EUA costurado com os retalhos de uma única história individual. Há uma certa unidade (inegável) na obra, mas isso não basta para garantir-lhe alguma qualidade.
Um exemplo do fraco revisionismo histórico são os retratos de J. Kennedy como um herói e de Nixon como um homem destruído - sendo que ambos mataram no Vietnã (sejam os nativos, sejam os estrangeiros). Outro, que podemos citar, é o discurso bastante comprometido em relação ao movimento dos Panteras Negras. Afinal, mesmo com um personagem principal negro, o longa não escapa de forjar preconceitos étnicos e de comprometer o discurso que deveria defender.
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