Alfonsina Storni nasceu em 1892 e suicidou-se em 1938. Escritora argentina, absolutamente desconhecida no Brasil, é dona de uma poética singular e vanguardista - se não na forma, ao menos nos temas.
Talvez o fato de ter continuado a cultivar o verso clássico (como o soneto) a tenha afastado um pouco dos movimentos literários de sua época. No entanto, no plano formal também há pequenas inovações em sua estrutura poética, como alguns textos em verso branco e livre.
Fã de García Lorca e amiga íntima de Horacio Quiroga, a escritora constrói imagens insólitas, que por vezes criam uma poesia entre surrealista e parnasiana, pois há uma ênfase grande na descrição de paisagens e objetos, ainda que permeada de símbolos.
As temáticas mais ousadas de Storni são as relacionadas a reivindicações de cunho feminista e ao convite da Morte. É impressionante ver, em poemas escritos 20 anos antes de seu suicídio, que já se instituía o diálogo com o próprio fim. Igualmente vigorosos são os textos nos quais a poeta questiona o lugar da mulher na sociedade, exigindo uma presença mais ativa e ironizando a prepotência masculina.
Talvez o fato de ter continuado a cultivar o verso clássico (como o soneto) a tenha afastado um pouco dos movimentos literários de sua época. No entanto, no plano formal também há pequenas inovações em sua estrutura poética, como alguns textos em verso branco e livre.
Fã de García Lorca e amiga íntima de Horacio Quiroga, a escritora constrói imagens insólitas, que por vezes criam uma poesia entre surrealista e parnasiana, pois há uma ênfase grande na descrição de paisagens e objetos, ainda que permeada de símbolos.
As temáticas mais ousadas de Storni são as relacionadas a reivindicações de cunho feminista e ao convite da Morte. É impressionante ver, em poemas escritos 20 anos antes de seu suicídio, que já se instituía o diálogo com o próprio fim. Igualmente vigorosos são os textos nos quais a poeta questiona o lugar da mulher na sociedade, exigindo uma presença mais ativa e ironizando a prepotência masculina.
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