Inspirado na antologia de Shaun Usher, o livro reúne o que seriam as cartas mais marcantes da história brasileira segundo a visão do jornalista Sérgio Rodrigues. Tal como na versão original, a diagramação bem-cuidada e a edição cheia de fac-símiles e fotografias ajudam a dar o gosto da leitura. Afinal, em um contexto no qual as cartas quase desapareceram, reconstituir o seu ambiente de produção é ajudar a inserir o leitor em um ambiente quase arqueológico de redescoberta do gênero.
Algumas das epístolas recolhidas para a antologia são mais interessantes do ponto de vista histórico do que pelo prazer da linguagem que despertam. No entanto, a seleção feita é sim bastante rica e capaz de cativar o interlocutor.
Sem fiar-se ao passado, o organizador soube encontrar algumas pérolas dentre as missivas modernas, como a carta de Temer a Dilma, na qual o golpista reclama da falta de confiança que sente no governo. Enfim, múltipla e diversa, a coletânea sabe agradar a todos os gostos (e mesmo à geração que nunca conviveu com o gênero de fato).
Algumas das epístolas recolhidas para a antologia são mais interessantes do ponto de vista histórico do que pelo prazer da linguagem que despertam. No entanto, a seleção feita é sim bastante rica e capaz de cativar o interlocutor.
Sem fiar-se ao passado, o organizador soube encontrar algumas pérolas dentre as missivas modernas, como a carta de Temer a Dilma, na qual o golpista reclama da falta de confiança que sente no governo. Enfim, múltipla e diversa, a coletânea sabe agradar a todos os gostos (e mesmo à geração que nunca conviveu com o gênero de fato).
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