Com pouco mais de 100 páginas no formato pocket, a mais recente obra de Patti Smith é grandiosa em sua simplicidade. Registro do processo criativo de Patti enquanto escritora, é o relato de sua devoção à arte - o que justifica o tamanho exíguo, uma vez que neste livro cada palavra está em seu devido lugar. Não há espaço para excessos quando se trata de buscar o essencial a ser dito.
Costurado ao discurso metalinguístico há um pequeno conto, cujo enredo gira em torno de uma patinadora devota às suas circunscrições no gelo. Assim, o leitor encontra um duplo da autora no enredo ficcional de uma personagem também integralmente dedicada ao que faz.
Talvez o nome da obra, considerando apenas a temática, pudesse ser "Vocação". Contudo, a publicação da escritora punk é muito mais do que isso. Vai além de um chamado para a arte; é uma prece, uma devoção. Afinal, aquilo que dá significado à vida precisa ser reverenciado.
Costurado ao discurso metalinguístico há um pequeno conto, cujo enredo gira em torno de uma patinadora devota às suas circunscrições no gelo. Assim, o leitor encontra um duplo da autora no enredo ficcional de uma personagem também integralmente dedicada ao que faz.
Talvez o nome da obra, considerando apenas a temática, pudesse ser "Vocação". Contudo, a publicação da escritora punk é muito mais do que isso. Vai além de um chamado para a arte; é uma prece, uma devoção. Afinal, aquilo que dá significado à vida precisa ser reverenciado.
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