O livro de Alberto Manguel é um presente para os amantes de livros desde o seu título: afinal, que leitor não quer se converter no objeto mesmo da sua paixão? Vistos como metáforas, os bibliófilos tornam-se plurissignificativos e recobertos por camadas de conteúdo.
Ler é um ato histórico (a designação de "Pré-História" para um tempo anterior à escrita é um exemplo icônico dessa afirmação). Na feitura de sua obra, portanto, Manguel vai além de construir uma ode de amor pela leitura: ele situa a figura do leitor em tempos diversos e sob distintos matizes.
Três são as metáforas que conduzem a argumentação do bibliófilo: o leitor visto como um viajante, como uma torre e como uma traça. Seja conhecendo mundo por meio da escrita, seja isolando-se em sua torre de marfim ou devorando os papéis que lhe aparecem à frente, o leitor é sempre um mistério para aquele que não lê. Afinal, ele tem o poder de caminhar por séculos, transitar entre pensamentos e exercitar uma das formas mais belas de alteridade.
Ler é um ato histórico (a designação de "Pré-História" para um tempo anterior à escrita é um exemplo icônico dessa afirmação). Na feitura de sua obra, portanto, Manguel vai além de construir uma ode de amor pela leitura: ele situa a figura do leitor em tempos diversos e sob distintos matizes.
Três são as metáforas que conduzem a argumentação do bibliófilo: o leitor visto como um viajante, como uma torre e como uma traça. Seja conhecendo mundo por meio da escrita, seja isolando-se em sua torre de marfim ou devorando os papéis que lhe aparecem à frente, o leitor é sempre um mistério para aquele que não lê. Afinal, ele tem o poder de caminhar por séculos, transitar entre pensamentos e exercitar uma das formas mais belas de alteridade.
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