Retrato do homem que já não pode ser comercializado pelo sistema, "Eu, Daniel Blake" é um filme claustrofóbico. Nele acompanhamos a rotina de um aposentado na busca pelos seus direitos básicos - dentre eles, a própria remuneração que lhe é devida.
Completamente abandonado pelo Estado e inútil para as corporações privadas, o protagonista vive a tentativa repetidamente frustrada de afirmar a sua própria identidade (vide o título), manter a integridade mesmo depois de despedaçado. Uma a uma, suas esperanças vão se esvaecendo.
O que lhe dá força para seguir em frente - talvez a única mensagem de positividade da obra - é o conforto que encontra naqueles que padecem situação semelhante. Uma vez unidos, os descartados pelo sistema têm um pouco mais de voz para reivindicar a sua própria humanidade.
Completamente abandonado pelo Estado e inútil para as corporações privadas, o protagonista vive a tentativa repetidamente frustrada de afirmar a sua própria identidade (vide o título), manter a integridade mesmo depois de despedaçado. Uma a uma, suas esperanças vão se esvaecendo.
O que lhe dá força para seguir em frente - talvez a única mensagem de positividade da obra - é o conforto que encontra naqueles que padecem situação semelhante. Uma vez unidos, os descartados pelo sistema têm um pouco mais de voz para reivindicar a sua própria humanidade.
Comentários
Postar um comentário