Sem nunca ter deixado nada escrito, Sócrates foi um dos mais provocadores filósofos da Antiguidade. Se hoje temos a possibilidade de entrar em contato com o seu polêmico pensamento, é em função dos escritos de seu discípulo Platão.
"Fédon" é o relato do último dos debates do grande mestre. Condenado a suicidar-se pelas autoridades da época, Sócrates passa seus dias finais em conversas acaloradas com amigos, tentando convencê-los da imortalidade da alma.
É surpreendente o quanto a moralidade grega assemelha-se à cristã; nos diálogos da obra, Sócrates antecipa muitos dos fatos que se tornariam dogmas da Igreja Católica: a noção de que há um pós-morte diferente para os bons e para os maus; a ideia de um deus onipotente; o corpo efêmero e a alma imortal.
A capacidade argumentativa do filósofo é cativante - e, ainda que não resista a alguns contra-argumentos modernos, ainda tem muito a nos ensinar.
"Fédon" é o relato do último dos debates do grande mestre. Condenado a suicidar-se pelas autoridades da época, Sócrates passa seus dias finais em conversas acaloradas com amigos, tentando convencê-los da imortalidade da alma.
É surpreendente o quanto a moralidade grega assemelha-se à cristã; nos diálogos da obra, Sócrates antecipa muitos dos fatos que se tornariam dogmas da Igreja Católica: a noção de que há um pós-morte diferente para os bons e para os maus; a ideia de um deus onipotente; o corpo efêmero e a alma imortal.
A capacidade argumentativa do filósofo é cativante - e, ainda que não resista a alguns contra-argumentos modernos, ainda tem muito a nos ensinar.
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