Aqui tratamos de um filme-performance, que se desenvolve por meio da leitura de manifestos importantes na história da arte. Cada excerto é narrado/lido/interpretado em contextos diversos e alegóricos. Assim, não há um fio narrativo que ligue os textos entre si; todas as conexões dependem da capacidade do espectador de criar coerência entre fragmentos tão distintos.
As situações nas quais os textos surgem (ora como pano de fundo, ora como discurso gritado a plenos pulmões) têm em comum o estranhamento. Provocativo, o longa cria cenas que vão do grotesco ao inverossímil, sempre construídas em função do artista em foco.
Assim, Tzara, por exemplo, é recitado mecanicamente em um contexto asséptico de fábrica. Ou seja, nada mais significativo para aquele que sempre exaltou a beleza e a violência da máquina.
A escolha de uma só atriz para representar todos os papéis principais - Cate Blanchet - se justifica não só por suas interpretações excelentes, mas também como um ótimo recurso visual para entendermos como a arte pode moldar a vida do homem.
As situações nas quais os textos surgem (ora como pano de fundo, ora como discurso gritado a plenos pulmões) têm em comum o estranhamento. Provocativo, o longa cria cenas que vão do grotesco ao inverossímil, sempre construídas em função do artista em foco.
Assim, Tzara, por exemplo, é recitado mecanicamente em um contexto asséptico de fábrica. Ou seja, nada mais significativo para aquele que sempre exaltou a beleza e a violência da máquina.
A escolha de uma só atriz para representar todos os papéis principais - Cate Blanchet - se justifica não só por suas interpretações excelentes, mas também como um ótimo recurso visual para entendermos como a arte pode moldar a vida do homem.
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