Terceira obra publicada por Dostoiévski, "A senhoria" interessa do ponto de vista quase de uma crítica genealógica. Para quem deseja saber as origens do modo de escrita do autor, o livro adianta sim algumas de suas características: o personagem cindido psicologicamente, a presença de uma relação de obsessão, o deslocamento no mundo...
Narrativamente, é uma obra bastante confusa, em que pouco fica explicado para o leitor. O final é quase que absolutamente incompreensível e, assim, pouco de nossa empatia é despertado pelo enredo truncado da novela.
É possível ler alegoricamente a obra como uma representação da Rússia, incorporando seus diferentes arquétipos. Mesmo essa possibilidade de interpretação mais profunda, entretanto, não consegue destacar o livro dentre a extensa e rica produção dostoievskiana.
Narrativamente, é uma obra bastante confusa, em que pouco fica explicado para o leitor. O final é quase que absolutamente incompreensível e, assim, pouco de nossa empatia é despertado pelo enredo truncado da novela.
É possível ler alegoricamente a obra como uma representação da Rússia, incorporando seus diferentes arquétipos. Mesmo essa possibilidade de interpretação mais profunda, entretanto, não consegue destacar o livro dentre a extensa e rica produção dostoievskiana.
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