Na literatura, Anton Tchekhov foi um dos mais icônicos autores de enredos em que nada acontece. Ao contrário dos contos estruturados em início, clímax e desfecho, o escritor russo aposta na quebra de ritmo em grande parte de suas narrativas. Assim, o que fica em evidência não é o acontecimento, mas a vida em si.
"Como funcionam quase todas as coisas", como um típico road movie, usa o pretexto da estrada para traçar reflexões sobre o ser e estar no mundo. Celina, a protagonista, é uma vendedora itinerante de enciclopédias, sem raízes em um lugar definido - assim como também é desprovida de laços interpessoais.
A estrutura da obra, que usa o recurso das entradas de verbetes para construir o enredo, é bastante interessante. Ainda que seja um filme com poucos acontecimentos, seu caráter um tanto fragmentário ajuda a tornar a narrativa menos cansativa para o espectador. É uma obra que exige atenção e paciência - como qualquer boa estrada.
"Como funcionam quase todas as coisas", como um típico road movie, usa o pretexto da estrada para traçar reflexões sobre o ser e estar no mundo. Celina, a protagonista, é uma vendedora itinerante de enciclopédias, sem raízes em um lugar definido - assim como também é desprovida de laços interpessoais.
A estrutura da obra, que usa o recurso das entradas de verbetes para construir o enredo, é bastante interessante. Ainda que seja um filme com poucos acontecimentos, seu caráter um tanto fragmentário ajuda a tornar a narrativa menos cansativa para o espectador. É uma obra que exige atenção e paciência - como qualquer boa estrada.
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