Filmes indianos usualmente são conhecidos não apenas pelas cores vibrantes, enredos plurais e danças coreografadas, mas também por evitar alguns temas e comportamentos tabus na sua sociedade. Assim, por mais que as cenas da mocinha de sári grudado ao corpo, dançando na chuva, sejam recorrentes, a sensualidade é explorada com muitas restrições. Poucos são os filmes que exibem cenas de beijos ardentes - e mais raros ainda os que as extrapolam.
"Margarita com canudo" é uma obra questionadora não apenas em relação aos padrões estabelecidos pela Índia, mas também no que diz respeito a todo o cinema ocidental. Afinal, trabalhar a sexualidade dos deficientes físicos (com sérios problemas de articulação motora - e não apenas dos grupos cego e surdo) é sempre uma abordagem chocante - ainda que tão necessária.
Longe de ser um grande filme, a obra atende ao propósito de desmitificar a vivência do deficiente. Seu maior pecado é o de utilizar atrizes que não pertencem a esse grupo social para interpretar os papéis, o que torna seu propósito integrador um tanto questionável.
"Margarita com canudo" é uma obra questionadora não apenas em relação aos padrões estabelecidos pela Índia, mas também no que diz respeito a todo o cinema ocidental. Afinal, trabalhar a sexualidade dos deficientes físicos (com sérios problemas de articulação motora - e não apenas dos grupos cego e surdo) é sempre uma abordagem chocante - ainda que tão necessária.
Longe de ser um grande filme, a obra atende ao propósito de desmitificar a vivência do deficiente. Seu maior pecado é o de utilizar atrizes que não pertencem a esse grupo social para interpretar os papéis, o que torna seu propósito integrador um tanto questionável.
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