Considerada a primeira obra a abordar a Era Trump (ainda que escrita em 2015), a peça da dramaturga Lynn Nottage é, em certo sentido, visionária. Ela antecipa muitos dos problemas que regem a política atual dos Estados Unidos, país no qual o número de desvalidos e abandonados pelo poder cresce a cada dia.
O enredo, ambientado em um bar, oscila entre idas e vindas no tempo. Assim, acompanhamos desde o momento de fortuna dos personagens, em que todos se divertem e fazem planos, até a derrocada final. O que a trama torna bastante visível aos olhos do leitor/espectador é quanto a fronteira entre a classe média e a pobreza extrema é frágil. A ausência de políticas de incentivo pode ser o suficiente para aniquilar subitamente uma cidade próspera.
Com diálogos bastante ácidos, a peça não tem como objetivo construir uma poética elaborada ou revolucionar o modo de apresentar o enredo no palco. Retrato de tempos conturbados, ela restringe-se a apresentar um panorama cruel e atual do mundo que habitamos (e o faz com maestria).
O enredo, ambientado em um bar, oscila entre idas e vindas no tempo. Assim, acompanhamos desde o momento de fortuna dos personagens, em que todos se divertem e fazem planos, até a derrocada final. O que a trama torna bastante visível aos olhos do leitor/espectador é quanto a fronteira entre a classe média e a pobreza extrema é frágil. A ausência de políticas de incentivo pode ser o suficiente para aniquilar subitamente uma cidade próspera.
Com diálogos bastante ácidos, a peça não tem como objetivo construir uma poética elaborada ou revolucionar o modo de apresentar o enredo no palco. Retrato de tempos conturbados, ela restringe-se a apresentar um panorama cruel e atual do mundo que habitamos (e o faz com maestria).
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