Meu primeiro romance de Tezza, talvez "A tradutora" não seja a melhor obra para principiar a leitura do autor catarinense. Os personagens do romance são criações anteriores do escritor, que já tinham habitado as páginas de outros livros antes de migrarem para a narrativa em questão.
Desconhecidos para mim até então, não consegui sentir empatia pelos protagonistas. A narradora, Beatriz, é bastante superficial. Por ser narrado pela técnica do fluxo de consciência, temos acesso direto à mente da tradutora, cheia de hesitações, desconfianças e inquietudes.
O aspecto mais interessante do livro é observar o processo de tradução da obra de um filósofo catalão criado pelo próprio Tezza; assim, acompanhamos não apenas como se constrói a transposição de sentidos, mas também como o estilo do autor traduzido se reflete na articulação dos pensamentos de Beatriz.
Trata-se de uma obra bem articulada, com aspectos interessantes, mas que pouco envolve. Talvez conhecendo a genealogia dos personagens em outras obras mude um pouco minha percepção sobre o livro, que passou longe de se tornar um favorito.
Desconhecidos para mim até então, não consegui sentir empatia pelos protagonistas. A narradora, Beatriz, é bastante superficial. Por ser narrado pela técnica do fluxo de consciência, temos acesso direto à mente da tradutora, cheia de hesitações, desconfianças e inquietudes.
O aspecto mais interessante do livro é observar o processo de tradução da obra de um filósofo catalão criado pelo próprio Tezza; assim, acompanhamos não apenas como se constrói a transposição de sentidos, mas também como o estilo do autor traduzido se reflete na articulação dos pensamentos de Beatriz.
Trata-se de uma obra bem articulada, com aspectos interessantes, mas que pouco envolve. Talvez conhecendo a genealogia dos personagens em outras obras mude um pouco minha percepção sobre o livro, que passou longe de se tornar um favorito.
Comentários
Postar um comentário