Seguindo a vertente de Férrez e Marcelino Freire, Geovani Martins é um novo autor que desponta no cenário literário nacional e que trabalha, sem papas na língua, todas as temáticas que envolvem a periferia.
Seu livro de estreia, "O Sol na cabeça", é uma reunião de contos que passeiam por motivos diversos, sempre intrínsecos à vivência dos marginalizados: prostituição, drogas, porte de armas, violência, preconceito, trabalhos mal remunerados, péssimas condições de vida.
Assim como toda coletânea de contos, é uma reunião um tanto desigual. Há histórias mais bem finalizadas que outras, mas, no conjunto, trata-se de uma boa obra. Uma certa aspereza na linguagem de Geovani, capaz de sintetizar situações de violência e abandono em poucas palavras, é um dos melhores traços do seu estilo. É um autor que vale sim a pena conhecer e acompanhar.
Seu livro de estreia, "O Sol na cabeça", é uma reunião de contos que passeiam por motivos diversos, sempre intrínsecos à vivência dos marginalizados: prostituição, drogas, porte de armas, violência, preconceito, trabalhos mal remunerados, péssimas condições de vida.
Assim como toda coletânea de contos, é uma reunião um tanto desigual. Há histórias mais bem finalizadas que outras, mas, no conjunto, trata-se de uma boa obra. Uma certa aspereza na linguagem de Geovani, capaz de sintetizar situações de violência e abandono em poucas palavras, é um dos melhores traços do seu estilo. É um autor que vale sim a pena conhecer e acompanhar.
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