Parte da melhor safra do diretor Wes Anderson, "A ilha dos cachorros" é uma animação espetacular. A começar pelos efeitos especiais utilizados para compor a estética visual e sonora do filme: trilha sonora de taikô (bastante inusual), suas clássicas tomadas em plano frontal e a composição de cenas com elementos diversos. Muito fora do estereótipo de desenho bonitinho, aqui o recurso da animação é utilizado para contar uma boa história - seja através de personagens fofinhos, seja por meio de cenas grotescas.
A trama tem alguma similaridade com o bom "Wall-E", mas com muito mais profundidade. Nela, os descartáveis (inclusive cachorros) são isolados em uma ilha - e não em outro planeta. O limite tênue entre aquilo que é considerado útil e o que se pode jogar fora é uma das grandes reflexões da obra.
As críticas sociais são diversas e não poderiam ser mais contemporâneas: falsos discursos científicos, eliminação do que é diferente, construção de fronteiras, abandono dos desvalidos, aniquilação de inimigos políticos... Apesar dos temas pesados, não deixa de ser um filme super válido para a formação de um público infantojuvenil pensante. Enfim, necessário para todas as idades.
A trama tem alguma similaridade com o bom "Wall-E", mas com muito mais profundidade. Nela, os descartáveis (inclusive cachorros) são isolados em uma ilha - e não em outro planeta. O limite tênue entre aquilo que é considerado útil e o que se pode jogar fora é uma das grandes reflexões da obra.
As críticas sociais são diversas e não poderiam ser mais contemporâneas: falsos discursos científicos, eliminação do que é diferente, construção de fronteiras, abandono dos desvalidos, aniquilação de inimigos políticos... Apesar dos temas pesados, não deixa de ser um filme super válido para a formação de um público infantojuvenil pensante. Enfim, necessário para todas as idades.
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