Assim como anunciado em seu título, este filme tem como protagonista o Grande Hotel Budapeste. Dessa forma, uma miríade de personagens diversos desfila pelos corredores atapetados do alojamento de luxo.
A ambientação, com ares fortes de onírico, permite aceitar os exageros da narrativa sem pactuar com inverossimilhanças. É uma obra que apela a muitas hipérboles, mas que sabe construir um humor bastante interessante.
Inspirada na vida e obra de Stefan Zweig, gera a curiosidade por saber ainda mais deste escritor; aliás, todo o filme é permeado pelo prazer de contar e compartilhar boas histórias. Sua própria estrutura principal (alguém que lê um livro que remete a uma história que leva a diálogos etc.) garante a perenidade do gosto de ser ouvinte e narrador.
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