À primeira vista uma variação do mote de "A menina que roubava livros", o filme é, na verdade, uma grande ode pelo amor à leitura. Mais do que os destinos dos personagens, o que realmente está em foco é a ambientação da trama em labirintos borgianos.
Os protagonistas desencontram-se na (fictícia) vida real, enquanto simultaneamente se preenchem pela leitura e pela escrita. Se não podemos esperar a realização do amor, acompanhamos desenlaces por vezes mais felizes nas diversas narrativas que os cercam.
Além do dono de uma livraria e da cleptomaníaca de livros, personagens centrais da história, circulam por "Severina" livreiros, poetas, ouvintes de contos. De uma forma ou de outra, todas as vidas são contaminadas pelo objeto livro. Assim, a ambientação do longa (em um tempo indefinido, mas não tão contemporâneo) é fundamental para que a discussão sobre o livro no suporte papel não perca seu foco.
Cheia em lacunas, completa em suas indecisões, a narrativa pouco oferece ao espectador que busca respostas, finais felizes, composições lineares. Assim como um bom livro, surpreende pelo que deixa apenas entrever.
Os protagonistas desencontram-se na (fictícia) vida real, enquanto simultaneamente se preenchem pela leitura e pela escrita. Se não podemos esperar a realização do amor, acompanhamos desenlaces por vezes mais felizes nas diversas narrativas que os cercam.
Além do dono de uma livraria e da cleptomaníaca de livros, personagens centrais da história, circulam por "Severina" livreiros, poetas, ouvintes de contos. De uma forma ou de outra, todas as vidas são contaminadas pelo objeto livro. Assim, a ambientação do longa (em um tempo indefinido, mas não tão contemporâneo) é fundamental para que a discussão sobre o livro no suporte papel não perca seu foco.
Cheia em lacunas, completa em suas indecisões, a narrativa pouco oferece ao espectador que busca respostas, finais felizes, composições lineares. Assim como um bom livro, surpreende pelo que deixa apenas entrever.
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