Ainda que a obra do escritor egípcio André Aciman tenha seu valor, este é um dos raros casos em que o filme consegue ser bem melhor que o livro. Tendo como premissa a história de um romance de verão, um dos pontos cruciais da narrativa para não cair na banalidade é a sua ambientação em uma cidadezinha intimista da Itália. Ao dar vida às imagens, o longa consegue criar um pano de fundo mais cativante para o espectador.
Na sua versão literária, a narrativa encanta e afasta pelo mesmo motivo: o seu tom poético. Ora construído de forma extremamente bela, ora exagerado a ponto de soar piegas - o estilo de Aciman tem seus bons momentos, mas alguns cortes editoriais poderiam ajudar muito na fluência do texto.
O filme, que não pode se dar ao luxo de se estender tanto no tempo, sabe extrair o essencial da trama e torná-la mais bem-acabada. Além do cenário, que já comentei, a trilha sonora e a escolha de elenco só agregam qualidades à obra. O protagonista de CMBYN, que havia me parecido um adolescente insuportável no suporte livro, tornou-se um personagem querido nas belas tomadas de cena do longa.
Trata-se de uma boa complementação mútua, que enriquece o leitor/espectador. No entanto, se houver dúvida, fique com o filme.
Na sua versão literária, a narrativa encanta e afasta pelo mesmo motivo: o seu tom poético. Ora construído de forma extremamente bela, ora exagerado a ponto de soar piegas - o estilo de Aciman tem seus bons momentos, mas alguns cortes editoriais poderiam ajudar muito na fluência do texto.
O filme, que não pode se dar ao luxo de se estender tanto no tempo, sabe extrair o essencial da trama e torná-la mais bem-acabada. Além do cenário, que já comentei, a trilha sonora e a escolha de elenco só agregam qualidades à obra. O protagonista de CMBYN, que havia me parecido um adolescente insuportável no suporte livro, tornou-se um personagem querido nas belas tomadas de cena do longa.
Trata-se de uma boa complementação mútua, que enriquece o leitor/espectador. No entanto, se houver dúvida, fique com o filme.
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