O recorte desta obra é bastante astucioso: mostra os bastidores uma série de reportagens que trouxeram à tona documentos sobre a Guerra do Vietnã. Neles, evidencia-se o quanto vários presidentes dos EUA (tanto democratas quanto republicanos) estavam conscientes da grande máquina de matança a que se resumia a empreitada.
O desmascaramento da política é o grande atrativo deste longa, que não conta com muitas qualidades. Há um excesso de americanices ao longo da obra (os velhos clichês do final feliz, a cena em que todos se abraçam comemorando um bom trabalho, a tomada com jovens meninas olhando com admiração para o que a personagem de Meryl Streep representa), que a tornam para lá de previsível. E, ainda que o mote seja a Guerra do Vietnã, mais uma vez há o silenciamento do que representou este confronto para os maiores afetados - os vietnamitas massacrados.
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