Meu livro de entrada na obra da autora bielorrusa Svetlana Aleksiévitch foi "Vozes de Tchernóbil", que coleta testemunhos sobre uma das grandes catástrofes da humanidade - sobre a qual, até então, eu não sabia quase nada. Perceber a dimensão do acidente nuclear (que foi mais uma consequência fatal do que um imprevisto) foi particularmente revelador para mim, e aumentou demais o meu interesse pela produção da autora.
Em "As últimas testemunhas", que conta a história de crianças que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, inicialmente meu choque não foi tão intenso. Por já saber de antemão o contexto de crueldades do conflito, pude ir mais preparada para a leitura - ainda que, com a repetição de histórias trágicas, tenha ficado mais sensibilizada conforme o decorrer da obra.
O trabalho de Svetlana é profundamente humano, e revela sua autora por meio dos recortes que faz dos testemunhos que coleta. Assim, profundamente polifônica, sua obra é um meio de conhecer as vozes dos outros, sairmos de nossas confortáveis bolhas culturais.
Em "As últimas testemunhas", que conta a história de crianças que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, inicialmente meu choque não foi tão intenso. Por já saber de antemão o contexto de crueldades do conflito, pude ir mais preparada para a leitura - ainda que, com a repetição de histórias trágicas, tenha ficado mais sensibilizada conforme o decorrer da obra.
O trabalho de Svetlana é profundamente humano, e revela sua autora por meio dos recortes que faz dos testemunhos que coleta. Assim, profundamente polifônica, sua obra é um meio de conhecer as vozes dos outros, sairmos de nossas confortáveis bolhas culturais.
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