Autor convidado para a Festa Literária Internacional de Paraty em 2018, Alain Mabanckou foi anunciado como uma das vozes africanas mais interessantes dos últimos tempos. No entanto, ao entrar em contato com a sua obra (e mesmo assistindo à sua fala durante a Flip), não tive surpresas positivas.
Em "Black Bazaar", o uso da linguagem coloquial serve como desculpa para inconsistências linguísticas - como o excesso de frases machistas e insinuações bregas ao sexo -; a história da África, como pretexto para um revisionismo fraco e a mando do colonizador; o enredo, como meio de preencher páginas e páginas com falatório incoerente.
Por ter um protagonista escritor, uma ou duas passagens da obra são interessantes do ponto de vista metalinguístico; de resto, perdi o interesse pela produção e pela figura de Mabanckou, que parece mais preocupado com o uso de roupas de grife do que com a qualidade da narração.
Em "Black Bazaar", o uso da linguagem coloquial serve como desculpa para inconsistências linguísticas - como o excesso de frases machistas e insinuações bregas ao sexo -; a história da África, como pretexto para um revisionismo fraco e a mando do colonizador; o enredo, como meio de preencher páginas e páginas com falatório incoerente.
Por ter um protagonista escritor, uma ou duas passagens da obra são interessantes do ponto de vista metalinguístico; de resto, perdi o interesse pela produção e pela figura de Mabanckou, que parece mais preocupado com o uso de roupas de grife do que com a qualidade da narração.
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