"Pequena grande vida" é quase uma distopia, que prevê um futuro no qual a solução para os problemas econômicos e ambientais é encontrada na sua literal redução. Com uma semelhança inegável com o clássico da Sessão da Tarde - "Querida, encolhi as crianças" - este filme trabalha com um tom de maior discussão científica e ética sobre o tema.
O mote é interessante, de fato suscitando muitas problemáticas: e se pudéssemos reduzir nossa pegada ecológica no meio ambiente? E se produzíssemos menos lixo? Como se formam as sociedades humanas? Para garantir o conforto de uns, é necessária a exploração dos outros? - e por aí vai.
Com a mão maior do que o braço, a obra tenta alcançar um número muito grande de debates, sem se deter com maior consistência em nenhum deles. Para piorar, ainda insere uma história de amor muito da inverossímil para tentar sustentar o interesse do espectador. Enfim, uma pena que uma ideia tão boa tenha caminhado com pernas curtas.
O mote é interessante, de fato suscitando muitas problemáticas: e se pudéssemos reduzir nossa pegada ecológica no meio ambiente? E se produzíssemos menos lixo? Como se formam as sociedades humanas? Para garantir o conforto de uns, é necessária a exploração dos outros? - e por aí vai.
Com a mão maior do que o braço, a obra tenta alcançar um número muito grande de debates, sem se deter com maior consistência em nenhum deles. Para piorar, ainda insere uma história de amor muito da inverossímil para tentar sustentar o interesse do espectador. Enfim, uma pena que uma ideia tão boa tenha caminhado com pernas curtas.
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