Quinto volume de uma série que busca desvendar os bastidores do processo editorial, o livro consiste em uma longa entrevista com o tradutor e poeta Geraldo Holanda Cavalcanti, além de incluir como anexos duas transcrições de palestras.
Para quem não conhece o trabalho do entrevistado, as rememorações da infância e juventude podem soar um pouco cansativas. No entanto, esta não é nem a maior e nem a parte mais importante da obra. As reflexões sobre o ato de traduzir poesia são predominantes, e muito agregam a quem se arrisca por essa área.
Ao invés de se intitular teórico, Geraldo Holanda Cavalcanti se revela muito mais como alguém que entrou por um acaso na profissão, movido pelo interesse às particularidades do idioma. Assim, sua conversa sobre a tradução de poesia não tem um viés academicista (ainda que seja bem fundamentada nos escritos de Paulo Rónai e outros teóricos), tornando-a mais próxima do leitor: é um convite aberto a quem se interessa pela área.
Para quem não conhece o trabalho do entrevistado, as rememorações da infância e juventude podem soar um pouco cansativas. No entanto, esta não é nem a maior e nem a parte mais importante da obra. As reflexões sobre o ato de traduzir poesia são predominantes, e muito agregam a quem se arrisca por essa área.
Ao invés de se intitular teórico, Geraldo Holanda Cavalcanti se revela muito mais como alguém que entrou por um acaso na profissão, movido pelo interesse às particularidades do idioma. Assim, sua conversa sobre a tradução de poesia não tem um viés academicista (ainda que seja bem fundamentada nos escritos de Paulo Rónai e outros teóricos), tornando-a mais próxima do leitor: é um convite aberto a quem se interessa pela área.
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