Uma das melhores características do cinema argentino é, de fato, um traço marcadamente cultural: o humor ácido e incisivo. Por mais que nenhum estereótipo dê conta da singularidade humana, o fato é que reconhecemos muitos de nossos hermanos portenhos por uma refinada ironia.
"Mi obra maestra" direciona esse olhar mordaz sobre o mercado contemporâneo da arte. Sem ser desoladamente crítico (como o longa sueco "The Square"), o filme aposta mais em uma visão sutilmente desconstrutora. Ainda que não abra mão de valores como a importância da amizade, a obra consegue um bom equilíbrio entre a narração delicada de uma vida e a ironia sobre o comércio de museus e galerias.
Com atuações envolventes, cenas permeadas de bom humor e um final surpreendente, o filme vai além de um entretenimento justo. Mesmo que não aprofunde as reflexões sobre arte, consegue instigar o espectador com boas provocações.
"Mi obra maestra" direciona esse olhar mordaz sobre o mercado contemporâneo da arte. Sem ser desoladamente crítico (como o longa sueco "The Square"), o filme aposta mais em uma visão sutilmente desconstrutora. Ainda que não abra mão de valores como a importância da amizade, a obra consegue um bom equilíbrio entre a narração delicada de uma vida e a ironia sobre o comércio de museus e galerias.
Com atuações envolventes, cenas permeadas de bom humor e um final surpreendente, o filme vai além de um entretenimento justo. Mesmo que não aprofunde as reflexões sobre arte, consegue instigar o espectador com boas provocações.
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