Ainda que seja uma história doce e sem muito aprofundamento nas temáticas que aborda, este filminho de Sessão da Tarde traz alguns pontos interessantes. Além de trabalhar o amor pela leitura e pelos livros, coloca como protagonista uma escritora de meados do século XX, que se mostra bastante independente e ousada para sua época.
Ambientado no entre e no pós-guerra, tem ainda um personagem bastante curioso (que foge do estereótipo estadunidense): um soldado nazista "bonzinho". Mesmo que não seja uma figura abordada em toda a sua complexidade, coloca em xeque uma das principais narrativas sobre o período: a de que a nacionalidade (ou a participação na guerra) estava intrinsecamente relacionada à ética do indivíduo.
Não se trata de uma obra feita para surpreender o espectador, mas sabe construir uma narrativa que vai prendendo o interesse de quem a assiste. Há uma espécie de mistério que, aos poucos, é resolvido pela protagonista e pelo receptor da obra, do outro lado da tela. Dentre tantos filmes água com açúcar, é um que tem sim seus méritos.
Ambientado no entre e no pós-guerra, tem ainda um personagem bastante curioso (que foge do estereótipo estadunidense): um soldado nazista "bonzinho". Mesmo que não seja uma figura abordada em toda a sua complexidade, coloca em xeque uma das principais narrativas sobre o período: a de que a nacionalidade (ou a participação na guerra) estava intrinsecamente relacionada à ética do indivíduo.
Não se trata de uma obra feita para surpreender o espectador, mas sabe construir uma narrativa que vai prendendo o interesse de quem a assiste. Há uma espécie de mistério que, aos poucos, é resolvido pela protagonista e pelo receptor da obra, do outro lado da tela. Dentre tantos filmes água com açúcar, é um que tem sim seus méritos.
Comentários
Postar um comentário