Terceiro romance publicado por Machado de Assis, "Helena" adianta alguns traços definidores da escrita do Bruxo do Cosme Velho. Ainda que esteja situada no Romantismo, a narrativa traz uma protagonista bastante ambígua e vanguardista - assim, mesmo que seja um dramalhão um tanto exagerado, a personalidade de Helena nos arrasta para dentro do romance.
Há aspectos na figura da protagonista que antecipam pautas feministas do século XX: a não submissão a padrões socialmente impostos, o casamento posto em xeque, a necessidade de as mulheres decidirem o que estudam, a que se dedicam e de cavalgarem livres pelo mundo, sem terem de justificar suas atitudes perante os demais.
Por ser bastante novelesco, a adaptação a mangá do tipo Shojo funciona bastante bem. A seleção de cenas da obra adaptada pela New Pop foi bastante certeira, selecionando os momentos principais da trama e as falas mais importantes para marcar o caráter de cada uma das personagens dentro da obra. Enfim, uma adaptação bem-sucedida a uma linguagem que nem um Bruxo, como Machado, poderia prever.
Há aspectos na figura da protagonista que antecipam pautas feministas do século XX: a não submissão a padrões socialmente impostos, o casamento posto em xeque, a necessidade de as mulheres decidirem o que estudam, a que se dedicam e de cavalgarem livres pelo mundo, sem terem de justificar suas atitudes perante os demais.
Por ser bastante novelesco, a adaptação a mangá do tipo Shojo funciona bastante bem. A seleção de cenas da obra adaptada pela New Pop foi bastante certeira, selecionando os momentos principais da trama e as falas mais importantes para marcar o caráter de cada uma das personagens dentro da obra. Enfim, uma adaptação bem-sucedida a uma linguagem que nem um Bruxo, como Machado, poderia prever.
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