O livro de poemas da jovem autora Bruna Beber propõe uma volta às raízes, passeando por ruas, eventos e personagens que participam de uma espécie de memória coletiva, já que povoa(ra)m tantas infâncias: a rua da padaria, o açougueiro, o machucado no joelho, o primeiro amor, as provocações na escola...
Com um tom bastante informal, Beber replica em sua poética um jeito de contador de causo - como o de Manuel Bandeira ou Mario Quintana, por exemplo. No entanto, nem todos os poemas convencem pelo tom descontraído; para mim, ao menos, funcionaram melhor os textos da metade do livro para o fim, nos quais a intencionalidade poética parece mais trabalhada.
Com um tom bastante informal, Beber replica em sua poética um jeito de contador de causo - como o de Manuel Bandeira ou Mario Quintana, por exemplo. No entanto, nem todos os poemas convencem pelo tom descontraído; para mim, ao menos, funcionaram melhor os textos da metade do livro para o fim, nos quais a intencionalidade poética parece mais trabalhada.
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