Com um título que remete às fabulosas histórias de pescador, "Peixe grande" é, de fato, uma homenagem à capacidade humana de criar grandes narrativas. Situada no entrelugar dos contos para crianças e da memória de vida de um adulto, é uma obra que atende bem a públicos diversos - ou que, ao menos, consegue recuperar um pouco do elemento fantasioso da infância com nostalgia.
Tanto o livro quanto sua versão cinematográfica, por mais que engajem o receptor na trama, não envelheceram bem (ainda que se tratem de produtos já do século XXI). No caso do impresso, algumas alusões a mulheres não são nada lisonjeiras; além disso, há um adultério que é incorporado com naturalidade à ideia de família feliz, daquelas de comercial de margarina.
No caso da adaptação para as grandes telas, é particularmente ofensivo o modo como os orientais são retratados em algumas cenas. Ainda que o personagem tenha a desculpa do contexto histórico da Grande Guerra, as ironias e ridicularizações feitas já não se sustentam hoje. No geral, são obras que fluem bem e conseguem cativar, mas não são isentas a uma interpretação crítica.
Tanto o livro quanto sua versão cinematográfica, por mais que engajem o receptor na trama, não envelheceram bem (ainda que se tratem de produtos já do século XXI). No caso do impresso, algumas alusões a mulheres não são nada lisonjeiras; além disso, há um adultério que é incorporado com naturalidade à ideia de família feliz, daquelas de comercial de margarina.
No caso da adaptação para as grandes telas, é particularmente ofensivo o modo como os orientais são retratados em algumas cenas. Ainda que o personagem tenha a desculpa do contexto histórico da Grande Guerra, as ironias e ridicularizações feitas já não se sustentam hoje. No geral, são obras que fluem bem e conseguem cativar, mas não são isentas a uma interpretação crítica.
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