Guilherme Canever é um dos meus viajantes preferidos - ainda que seus roteiros pelo mundo sejam tão diferentes dos meus, sua abordagem sobre o tema é sempre enriquecedora. Um dos pontos que diferencia seus relatos de viagem é a rejeição aos estereótipos que cercam os países (ou os não países, como os abordados neste livro).
Na lista de países não reconhecidos oficialmente e que foram visitados por Canever, estão Transnístria, Kosovo, Somalilândia, Árabe Sarauí, Chipre do Norte, Palestina, Nagorno-Karabakh, Abecásia, Ossétia do Sul e Taiwan. Sobre todos eles, há fatos e informações que surpreendem o leitor, já que ou não se sabe nada sobre eles (como Transnítria) ou só se tem acesso a visões prontas e repetidas pela mídia (como no caso da Palestina).
Uma das impressões que mais me marcou durante a leitura foi descobrir recantos do mundo ainda agarrados à ideia da União Soviética, com homenagens a líderes e manutenção de estruturas dos anos 1990. Assim, pude observar o quanto a visão do fim do socialismo com a queda do Muro de Berlim é incompleta e não dá conta da realidade.
Uma das impressões que mais me marcou durante a leitura foi descobrir recantos do mundo ainda agarrados à ideia da União Soviética, com homenagens a líderes e manutenção de estruturas dos anos 1990. Assim, pude observar o quanto a visão do fim do socialismo com a queda do Muro de Berlim é incompleta e não dá conta da realidade.
Pelo fato de ser um livro curto e sem pretensões historiográficas, não se tem um panorama completo e aprofundado de cada um dos não países. No entanto, mesmo a rápida passagem por cada um deles já é os suficiente para entreter o leitor e levá-lo a questionar seus paradigmas.
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