De todas as peças que conheço de Shakespeare até agora, "Ricardo III" foi uma das mais envolventes - e, ao mesmo tempo, das que mais me geraram estranhamento. É difícil não ser arrastado para dentro da leitura pelo discurso persuasivo do rei coxo, que nos arrebata já na cena inicial; por outro lado, trata-se de uma obra com um contexto histórico que hoje nos é muito distante, além de uma quantidade imensa de personagens.
Ao transpor todas essas variáveis para a linguagem do mangá, Patrick Warren realiza um trabalho que deixa a desejar. A multidão de figuras históricas torna a obra bastante difícil para um leitor não iniciado; além disso, os recortes de cenas só enfatizam o efeito lacônico da adaptação.
Na edição disponível no Brasil, as imagens saíram com qualidade baixa, o que só acentua os defeitos encontrados na leitura. Com mais defeitos que qualidades, não é uma obra que compense os percalços do leitor.
Ao transpor todas essas variáveis para a linguagem do mangá, Patrick Warren realiza um trabalho que deixa a desejar. A multidão de figuras históricas torna a obra bastante difícil para um leitor não iniciado; além disso, os recortes de cenas só enfatizam o efeito lacônico da adaptação.
Na edição disponível no Brasil, as imagens saíram com qualidade baixa, o que só acentua os defeitos encontrados na leitura. Com mais defeitos que qualidades, não é uma obra que compense os percalços do leitor.
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