O prefácio de Blood, escrito por DeMatteis, me cativou. No entanto, percebi ao final da obra o quanto deveria ter levado as palavras de apresentação do autor mais a sério: "Blood" é um livro narrado de forma intuitiva. Para aqueles que são fãs de uma racionalidade fria, a obra causará estranhamento - quando não rejeição.
Li quase metade do livro com a intenção de abandoná-lo. É apenas quando há um deslocamento temporal do protagonista que comecei a captar a intenção da narrativa, que tem um tom quase mítico (no qual nada se explica, ainda que a origem de muito do que nos rodeia seja revelada).
O final da trama consegue amarrar todas as eventuais pontas soltas que possa apresentar. É um livro que promove uma experiência intuitiva, sensorial. Assim, depende de nossa abertura para experimentar o diferente e de baixarmos nossa guarda para diferentes formas de arte.
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