As relações humanas são compostas de muitas camadas - e a beleza deste filme é saber contrapô-las, sem que uma anule a outra. Conseguimos observar várias facetas de um casamento ao longo de um tempo relativamente curto, mas que envolve os protagonistas em uma espiral de dor e autoconhecimento.
Sem muitos acontecimentos, a trama se sustenta basicamente no diálogo e desencontros do casal. Nesse aspecto, é uma obra que ganha muito pela escolha adequada dos intérpretes: tanto Scarlett Johansson quanto Adam Driver conseguem construir personagens bastante humanos, que angariam a identificação e empatia do espectador.
A maior falha da obra, que se propõe a ser um retrato de diferentes aspectos do envolvimento dos protagonistas, é tomar um dos lados. Acompanhamos a história do marido com muito mais emoção do que a da esposa; assim, apesar de ser um filme tão profundo, ainda não dá conta de contar todos as versões de uma mesma história de vida.
Sem muitos acontecimentos, a trama se sustenta basicamente no diálogo e desencontros do casal. Nesse aspecto, é uma obra que ganha muito pela escolha adequada dos intérpretes: tanto Scarlett Johansson quanto Adam Driver conseguem construir personagens bastante humanos, que angariam a identificação e empatia do espectador.
A maior falha da obra, que se propõe a ser um retrato de diferentes aspectos do envolvimento dos protagonistas, é tomar um dos lados. Acompanhamos a história do marido com muito mais emoção do que a da esposa; assim, apesar de ser um filme tão profundo, ainda não dá conta de contar todos as versões de uma mesma história de vida.
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