Reunião de poemas escritos ao longo de mais de uma década, este livro de estreia de João Cabral de Melo Neto causa bastante estranhamento. Conhecido por sua poética precisa, enxuta, é de causar espanto a primeira fase do escritor - para lá de verborrágico.
Além do estilo (que peca pelo excesso), não há uma delimitação dos temas abordados na obra. Há poemas sobre teatro; em homenagem a outros poetas; metalinguísticos; sobre cinema; surrealistas; hiperbólicos. O conjunto é mal amarrado e não convence.
É apenas no último poema da série que encontramos uma verve poética mais legítima. Sorte a dos leitores que, após tantos exercícios malfeitos, Melo Neto encontrou a sua voz.
Além do estilo (que peca pelo excesso), não há uma delimitação dos temas abordados na obra. Há poemas sobre teatro; em homenagem a outros poetas; metalinguísticos; sobre cinema; surrealistas; hiperbólicos. O conjunto é mal amarrado e não convence.
É apenas no último poema da série que encontramos uma verve poética mais legítima. Sorte a dos leitores que, após tantos exercícios malfeitos, Melo Neto encontrou a sua voz.
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