De Laura Restrepo, havia lido apenas "La multitud errante" - que me pareceu bem escrito, mas muito curto para desenvolver aspectos mais complexos. Um pouco mais encorpado, "Dulce compañía" não deixa de ser uma leitura que passa a ideia de brevidade; afinal, o estilo cativante da escrita de Laura nos faz querer devorar a obra.
Com um começo mais instigante que o desenlace, o livro tem pontos e estilos narrativos bastante distintos ao longo da trama. As partes conduzidas pelo olhar do anjo - personagem em torno do qual orbitam as outras existências, inclusive a da narradora - são bastante tediosas em comparação com o ritmo mais acelerado da história.
O fato de não ter comprado os breves capítulos conduzidos pelo anjo talvez expliquem o porquê de não me convencer muito pelo final da história - na qual o místico se incumbe de cobrir os eventuais buracos da narrativa.
Com um começo mais instigante que o desenlace, o livro tem pontos e estilos narrativos bastante distintos ao longo da trama. As partes conduzidas pelo olhar do anjo - personagem em torno do qual orbitam as outras existências, inclusive a da narradora - são bastante tediosas em comparação com o ritmo mais acelerado da história.
O fato de não ter comprado os breves capítulos conduzidos pelo anjo talvez expliquem o porquê de não me convencer muito pelo final da história - na qual o místico se incumbe de cobrir os eventuais buracos da narrativa.
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